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Longe de quaisquer questionamentos, a ortografia se caracteriza como um dos entraves no tocante à postura do emissor mediante à modalidade escrita da linguagem. Inúmeras palavras, em virtude de se apresentarem semelhantes quanto ao som, colocam-nos em xeque, como é o caso dos páreos “x/ch”, “l/u”, s/z.
Sendo assim, dadas as particularidades gramaticais, mais precisamente no que se referem às regras e suas eventuais exceções, faz-se necessário que estejamos atentos a elas, com vistas a superar tais obstáculos. Diante disso, o artigo ora em discussão tem por objetivo enfatizar as palavras que se constituem dos sufixos “-izar” e “-isar”, as quais comumente se tornam alvo desses temíveis questionamentos. Vejamos, pois:
Subsidiando-nos no vocábulo “exorcizar”, temos que este se oriunda do latim exorcizare, cujo significado se atém ao sentido de expulsar os demônios por meio de preces: exorcizar um possesso. Constatamos, portanto, que os traços relacionados à origem de uma determinada palavra, influenciam por demais na sua grafia, haja vista que “exorcizare” se compõe da letra “z”, consequentemente, “exorcizar” segue o mesmo padrão.
Tal característica incide de forma relevante para que possamos compreender como realmente se materializa a ocorrência relacionada às terminologias em questão. O fato é que não há sufixo representado por “-isar”, o que na verdade ocorre é apenas o acréscimo da terminação “ar”, visto que integra o conjunto de palavras já então grafadas com a letra “s”. Vejamos alguns casos representativos:
Em se tratando do sufixo “-izar”, este se deriva da terminação grega –izein, a qual se incorporou à língua materna por intermédio do latim –izare, cuja materialização se efetiva em casos ligados a substantivos e adjetivos, uma vez terminados em –ico, -ismo e –ista. Assim representados:
Observação importante:
Ainda nos referindo à terminologia representada por “-izar”, há um fator preponderante que impera nesta ocorrência – o fato de que se relaciona a palavras cuja formação não se restringe nem ao uso do “s”, nem ao “z”, como por exemplo:
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola