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Principal fonte energética da atualidade, o petróleo é um combustível de origem fóssil. Sua formação ocorre através da decomposição da matéria orgânica (resto de animais e vegetais), que ficou durante milhões de anos submetida a altas temperaturas, pressão da terra, pouca oxigenação, entre outros fatores, formando, assim, as jazidas de petróleo.
Após a extração, o petróleo bruto passa por diferentes etapas de transformação nas refinarias, que são grandes indústrias de beneficiamento. Esse processo tem por objetivo realizar a separação dos diversos tipos de hidrocarbonetos presentes no petróleo, proporcionando a produção de seus derivados.
A primeira fase de uma refinaria são as colunas de fracionamento, onde ocorre o aquecimento em altas torres de aço divididas horizontalmente, cuja temperatura reduz conforme se direciona ao ápice da torre. Em seguida, ocorre a evaporação e, posteriormente, o produto passa por diversos níveis de condensação (passagem do estado gasoso para o estado líquido). Em cada um desses níveis de condensação, é possível se obter um derivado do petróleo.
Portanto, as refinarias são estruturadas para processar o petróleo e obter uma grande variedade de derivados. Entre os principais produtos estão a gasolina, óleo diesel, gás liquefeito, querosene para aviões a jato, querosene para iluminação, solventes, lubrificantes, coque de petróleo, resíduos e parafinas.
A maioria das refinarias localiza-se próxima aos principais pontos produtores de petróleo, das cidades mais industrializadas e dos centros mais populosos. Essa é uma estratégia para reduzir os custos com deslocamento do produtor ao consumidor. No Brasil, por exemplo, há uma grande concentração de refinarias na Região Sudeste, pois essa é a porção mais industrializada, populosa e com os estados que mais produzem petróleo (Rio de Janeiro e Espírito Santo) no país.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia