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As péssimas condições de vida da população africana são divulgadas por todo o mundo através dos meios de comunicação (revistas, jornais, televisão, internet, rádio etc.). A baixa qualidade de vida desse povo é proveniente de diversos fatores, é possível apontar como os principais: a dívida externa e a corrupção.
A dívida externa consome grande parte da receita das nações, além disso, existe ainda o desvio de verbas, de recursos que deveriam ser investidos em serviços sociais básicos (moradia, saúde, educação, entre outros); por isso, grande parte da população africana não desfruta de políticas assistencialistas. Assim, a qualidade dos serviços públicos é precária, o que resulta no pior IDH do mundo.
A África é o continente que apresenta a maior taxa de crescimento vegetativo do mundo, cerca de 1,9% ao ano, fato que agrava ainda mais os problemas sociais existentes (epidemia de doenças, fome, desemprego, e muitos outros). Se o crescimento populacional africano continuar nesse ritmo, no ano de 2015 a população absoluta do continente será de aproximadamente 1 bilhão de habitantes.
Apesar de apresentar taxas de mortalidade elevadas em todas as faixas etárias, as taxas de natalidade são altas, em média, 3,7% ao ano. Atualmente, quase a metade da população africana possui idade inferior a 15 anos.
Em razão da falta de serviços médicos, a expectativa de vida é muito baixa, geralmente um africano não vive mais que 49 anos. Desequilíbrio que afeta diretamente a população economicamente ativa, pois a quantidade de trabalhadores não é suficiente para manter os jovens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia