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As fontes energéticas mais utilizadas são as de origem fóssil, em especial o petróleo. Porém, a necessidade de reduzir a dependência dessas substâncias impulsiona os estudos voltados para o desenvolvimento de novas alternativas na produção de combustíveis.
Sendo assim, os biocombustíveis, que são combustíveis oriundos de produtos vegetais e animais (cana-de-açúcar, mandioca, soja, beterraba, resíduos agrícolas, excrementos de animais, etc.), tornaram-se uma opção eficaz, pois são fontes renováveis e menos agressivas ao meio ambiente, visto que sua combustão libera menos gases poluentes na atmosfera.
A produção de biocombustível através da biomassa está em constante expansão. Sua matéria-prima – lenha, bagaço de cana-de-açúcar, resíduos florestais, resíduos agrícolas, casca de arroz, entre outras matérias orgânicas – já é empregada na fabricação do bio-óleo, biodiesel, biogás, BTL, entre outros.
O BTL, também chamado de Biomass-to-Liquids, consiste em um combustível líquido obtido através da pirólise rápida ou do Processo de Fischer-Tropsch. Esses métodos são responsáveis pela transformação da biomassa em gás e, em seguida, em líquido, dando origem ao biocombustível denominado BTL.
A utilização do BTL como combustível só é possível após a adaptação do automóvel, que deve ser realizada em locais autorizados. Seus benefícios incluem aspectos financeiros (o BTL é mais barato se comparado à gasolina), além de reduzir significativamente a poluição atmosférica, pois ele libera apenas 10% dos gases emitidos durante a combustão da gasolina.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia