PUBLICIDADE
Até o fim da Primeira Guerra Mundial, praticamente não existiam empresas transnacionais (empresas de um determinado país que atuam em outro), com exceção de algumas corporações norte-americanas. Após o conflito, por volta de 1950, muitas empresas expandiram suas áreas de atuação, instalando-se em diferentes países do globo.
Com a dispersão das grandes empresas pelo mundo, a América Latina foi alvo de muitas corporações empresariais, passando a ser influenciada economicamente por estas empresas de forma significativa.
As transnacionais que se instalaram nos países da América Latina são de origem norte-america, japonesa e europeia, principalmente. Essas empresas queriam usufruir das condições favoráveis que os países latinos ofereciam, tais como:
• Abundância de mão de obra com baixos custos, em comparação aos salários pagos em países desenvolvidos.
• Riqueza em matéria-prima (água, minérios, energia, agricultura, dentre outros).
• Mercado consumidor com potencialidade, ou seja, populações que poderiam consumir os produtos das empresas.
• Infraestrutura promovida pelo governo do país onde a empresa se instala.
• Leis ambientais brandas.
• Incentivos tributários, como isenção parcial ou total de impostos.
• Permissão para enviar os lucros ao seu país de origem.
Esses e outros benefícios facilitaram a dispersão das transnacionais por todas as partes do mundo. Hoje, grande parte dessas empresas domina os seguimentos automobilístico, alimentício, siderúrgico, metalúrgico, eletroeletrônico, farmacêutico, químico e agroindustrial.
Desse modo, podemos dizer que essas empresas tiveram um papel essencial na industrialização dos países latinos. No entanto, a predominância de transnacionais foi negativa pelo fato de ter coibido o surgimento de empresas nacionais.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia