PUBLICIDADE
Quando falamos sobre o que constitui a matéria, logo nos vêm à cabeça as três partículas fundamentais: os elétrons, os prótons e os nêutrons. Antigamente acreditava-se que essas eram as únicas partículas que davam vida a qualquer matéria. Porém, com os avanços científicos, percebeu-se que essas “partículas indivisíveis” não mais poderiam ser consideradas indivisíveis.
Pelo que até o momento sabemos, os elétrons, que orbitam ao redor do núcleo atômico, são as únicas partículas que não podem ser divididas em partículas menores. Já os prótons e nêutrons, que estão juntos no núcleo de um átomo, podem ser fragmentados em partículas menores ainda. Essas partículas são chamadas de Quarks.
Pelo que sabemos, existem pelo menos seis espécies diferentes de quarks, descobertas através de experimentos realizados em grandes aceleradores de partículas. Existem os quarks up e os quarks down, strange, charm, bottom e o top.
Os dois primeiros quarks mencionados formam os prótons e os nêutrons. Podemos dizer que essas partículas são as partículas mais essenciais para a composição do Universo.
O quark top foi o último quark a ser descoberto. Ele foi observado no ano de 1995, através de experimentos realizados usando o Tevatron, o gigantesco acelerador de partículas do Fermilab. Nesse acelerador, prótons e antipróton, com uma energia de 0,9 TeV, ou seja, 9x1011 eV, colidem no centro de dois grandes detectores de partículas.
Muito raramente a colisão produz um méson formado por um quark top e um antiquark top. Esse méson decai tão rapidamente que não pode ser observado diretamente, entretanto, sua existência pode ser deduzida a partir dos produtos do decaimento.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola