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Podemos dizer que os léptons são partículas que não estão sujeitas à interação forte. Dentre os léptons estudados até o momento estão os elétrons e o antineutrino. Este último é obtido juntamente com o elétron no decaimento beta. Outro elemento que podemos citar e que faz parte da família dos léptons é o múon.
Nos estudos sobre essas partículas, os físicos verificaram que o neutrino associado à produção de um múon não é uma partícula igual ao neutrino produzido no decaimento beta, associado ao aparecimento de um elétron.
Eles são denominados de neutrino do múon e neutrino do elétron. Mesmo com nomes parecidos temos que nos lembrar de que eles são diferentes, pois se um feixe de neutrinos do múon incide em um alvo, apenas múons são observados entre as partículas produzidas pelas colisões.
No entanto, se o alvo é submetido a neutrinos do elétron apenas elétrons são observados no meio das partículas produzidas pelas colisões.
Podemos também citar outro lépton conhecido: o tau, que foi descoberto no laboratório de SLAC no ano de 1975. Seu observador recebeu o prêmio Nobel de física no ano de 1995. Podemos dizer, pelas descobertas, que essa partícula (tau) está associada a um neutrino diferente dos outros dois citados.
Podemos fazer a divisão dos léptons em famílias, cada uma composta por uma partícula (elétron, múon ou tau), o neutrino associado e as aintipartículas correspondentes. Muitos cientistas acreditam que existam apenas três famílias de léptons.
Tabela das três famílias de léptons
Os léptons não possuem estrutura interna e nem dimensões mensuráveis, ou seja, eles se comportam como partículas pontuais nas interações com outras partículas e com ondas eletromagnéticas.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola