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Nos deparamos diariamente com diversas situações em que o uso de um espelho se faz necessário, seja ele usado no retrovisor do carro, quando vamos pentear os cabelos, no elevador, etc.
Em alguns momentos nosso objetivo é o de fazer a ampliação da imagem refletida, como por exemplo, em um telescópio, ou coletar a luz solar e utilizá-la como energia térmica no aquecimento da água da caixa-d’água, ou ver o nosso rosto com detalhes, seja para barbeá-lo ou retocar a maquiagem. Nos exemplos citados fazemos o uso de espelhos côncavos.
Em situações bem diferentes, poderíamos tentar algo que talvez pareça impossível, como colocar dentro de um pequenino espelho a imagem de um edifício enorme, ou colocar dentro do espelho retrovisor do fusquinha 79 a imagem do imenso caminhão que está logo atrás. Nos casos desses exemplos fazemos uso dos espelhos convexos, que, pelo seu formato, apresentam um campo visual maior, superando assim os espelhos planos. Fazemos a comparação observando a figura abaixo.
Comparação entre o campo visual de um espelho plano e um espelho esférico
Embora seja bastante usado, deve-se tomar muito cuidado quanto ao uso do espelho convexo como retrovisor, pois a imagem que obtemos nele é reduzida e se apresenta próxima do espelho. Isso pode causar sérios transtornos ao motorista de um automóvel.
Com a finalidade de iluminação, usam-se espelhos côncavos como refletores de luz. É o caso das luminárias de vias públicas, das luminárias industriais e dos faróis de automóveis. Nem sempre, no entanto, o espelho usado é o esférico, mas sim o parabólico.
Visando obter um feixe de luz com raios paralelos, coloca-se a fonte no foco do espelho côncavo E1 (esférico ou parabólico). Esse foco deve coincidir com o centro de curvatura de um segundo espelho E2, também côncavo, para aumentar a eficiência luminosa do refletor.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola