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Desde o primeiro objeto lançado no espaço, o satélite Sputnik, as inovações tecnológicas vêm se aprimorando quase que diariamente, com estudos relacionados às condições climáticas, navegadores GPS, sinal digital para TV, telefonia, etc. Toda essa tecnologia é graças à persistência do homem pela busca do conhecimento.
De fato, podemos dizer que a tecnologia tem sido bem recebida pela sociedade, mas o que não podemos esquecer é que sempre atrás da busca pelo conhecimento há uma série de consequências. É graças aos satélites lançados no espaço que colhemos os frutos de uma boa comunicação via celular, uma excelente imagem nos canais de TV, uso do GPS, etc.
Uma das consequências que tem causado preocupação para os cientistas é em relação ao lixo espacial. Desde o lançamento do satélite Sputnik os cientistas não param mais de lançar objetos para o espaço. Pela busca de melhoria, ou até mesmo por concorrência, são lançados mais e mais satélites e cada vez mais lixo vai se acumulando sobre nossas cabeças.
O lixo espacial é composto por restos de naves, tanques de combustíveis, satélites que foram desativados, ferramentas perdidas por astronautas e objetos metálicos, que ficam girando ao redor da Terra. Todos esses objetos podem provocar danos às novas naves que são colocadas em órbitas e também aos astronautas.
Estima-se que estejam em órbita mais de 12 mil detritos que podem ser rastreados por conta do seu tamanho, que por sinal são considerados pequenos, mas que, como já dito, oferecem grandes danos às naves espaciais.
Segundo a NASA, um pequeno pedaço oriundo da colisão entre dois satélites em 2009, entrou na órbita da Estação Espacial Internacional (ISS) fazendo com que os astronautas da estação se refugiassem em uma cápsula salva-vidas.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola