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Na figura acima temos um prisma. Podemos defini-lo como sendo um sólido geométrico formado por uma face superior e uma face inferior, paralelas e congruentes (também chamadas de bases), ligadas por arestas. Vejamos os raios passando pelo prisma reto da figura abaixo. Percebemos que tais raios adentram o prisma perpendicularmente à face A, sofrem uma reflexão interna total na face B (hipotenusa do prisma) e saem perpendicularmente à face C.
Trancando diversos raios, podemos ver como o prisma modifica a posição da imagem.
Os prismas utilizados em muitas máquinas fotográficas são pentaprismas, que giram a imagem por um ângulo reto, resultando em uma imagem direita para o fotógrafo. No pentaprisma, a imagem sofre reflexões na superfície sem sofrer inversão. Os ângulos de incidência nestas superfícies não permitem a reflexão interna total, e precisam ser espelhadas externamente com uma fina camada de alumínio.
O prisma de Porro é um prisma reto utilizado quando se quer inverter a imagem em apenas um eixo. Neste prisma, os raios entram pela face correspondente à hipotenusa e passam por duas reflexões internas totais, emergindo novamente pela hipotenusa.
Os raios entram pela hipotenusa e sofrem reflexão interna total nas faces correspondentes aos catetos do triângulo. Note, na figura abaixo, que se colocarmos uma imagem diante desse prisma, veremos que ela será invertida em apenas uma direção.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física