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Em algum momento você já deve ter se deparado com alguma foto ou imagem de uma ilusão de óptica. Ela mexe bastante com nosso inconsciente, pois muitas vezes ficamos por algum tempo sem saber o que está ocorrendo.
Damos o nome de ilusão de óptica às ilusões que enganam o nosso sistema visual. A ilusão faz com que enxerguemos qualquer coisa que não esteja presente ou faz com que enxerguemos imagens de uma forma errada.
A imagem de um objeto, transmitida pela visão ao cérebro, é decodificada e interpretada. Porém, em determinadas condições, essa interpretação pode ser errônea, pois temos certa dificuldade em comparar ângulos, comprimentos e distâncias. A essa interpretação errônea do que vemos damos o nome de ilusão de óptica.
Vejamos alguns exemplos:
Olhando para os dois segmentos de reta da figura abaixo, à primeira vista poderíamos concluir (erroneamente) que eles possuem comprimentos diferentes. Entretanto, com o auxílio de uma régua você perceberá que eles são congruentes.
Quanto à figura abaixo, observamos que os dois segmentos GF e MN parecem ter comprimentos diferentes. Novamente, com o auxílio de uma régua, você verá que são congruentes.
Uma figura propositalmente desenhada com erros de perspectiva também pode levar a uma ilusão de óptica. Na figura abaixo, uma pessoa que descesse as escadas estaria ao nível do chão. Mas, como a imagem foi elaborada para que nossos olhos não consigam desvendar o mistério, dizemos que estamos diante de uma ilusão de óptica.
Relatividade (1953), de M. C. Escher
Por Domiciano Marques
Graduado em Física