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Ao estudarmos a física de partículas nos depararemos com diferentes nomes para partículas, bem como o surgimento de cada uma delas. Em relação ao estudo das partículas, podemos classificá-las de acordo com a interação fundamental a que estão sujeitas.
Sabemos que em se tratando da interação gravitacional, todas as partículas estão sob sua ação, embora o efeito dessa interação não seja perceptível a essas partículas, ou seja, o efeito que elas sofrem é muito pequeno quando comparado com outras formas de interação. Desta forma, a interação gravitacional não é levada em consideração quando o estudo trata de partículas subatômicas.
Um tipo de interação que devemos levar em conta, em caso de necessidade, é a interação eletromagnética. Sabemos que esse tipo de interação age sobre todas as partículas que possuem carga elétrica.
Ainda em relação às citações das interações, resta-nos mencionar a interação forte e a interação fraca. A interação forte é um tipo de interação que faz com que os núcleons se mantenham unidos para formar os núcleos. A interação fraca está ligada ao decaimento beta e ligada também a processos semelhantes. Assim, podemos concluir que a interação forte age apenas sobre algumas partículas, já a interação fraca age sobre todas as partículas.
Portanto, podemos fazer a classificação das partículas tomando por base o efeito provocado pela interação forte sobre elas. Assim, chamamos de Hádrons as partículas que estão sob a ação da interação forte. Já as partículas que estão sob a ação da interação fraca são chamadas de Léptons.
As partículas que constituem os hádrons são os prótons, nêutrons e píons. As partículas que constituem os léptons são os elétrons e os neutrinos. Os hádrons podem ser subdivididos em mésons e bárions. Enquanto os mésons, como o píon, são bósons; os bárions, como o próton e o nêutron, são férmions.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola