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Sabemos que a cada dia que passa novos equipamentos tecnológicos surgem, dispostos a viabilizar nossa vida cotidiana. Hoje, para ouvir música, basta conectar um fone de ouvido no celular. É possível usar também os chamados ipods, que possuem um grande espaço para armazenamento de músicas.
Se perguntarmos aos nossos pais qual era o aparelho com o qual eles ouviam música, com certeza eles dirão toca-fitas. É muito raro hoje em dia encontrar esse tipo de aparelho, que utiliza as fitas K7. Outro aparelho que utiliza fitas K7 é o videocassete, aparelho hoje substituído pelo DVD e Blu Ray.
A fita K7, também chamada de fita magnética, era utilizada por ser considerada uma das maneiras mais viáveis, ou seja, mais baratas, de armazenar informação. Essas informações poderiam ser textos, fotografias e sons. A tecnologia da gravação magnética era utilizada nos gravadores de fita K7, disquetes, discos rígidos e cartões magnéticos, mais conhecidos como cartões de créditos.
As fitas cassete (K7) possuem uma camada muito fina de partículas magnéticas formadas pelos elementos Fe2O3 ou Cr2O3, com a finalidade de armazenar as informações, nelas gravadas, na forma de regiões magnetizadas. As partículas magnéticas possuem tamanhos muito pequenos, de apenas alguns micrômetros e consistem de uns poucos domínios magnéticos.
As partículas magnéticas, quando colocadas em uma camada fina de plástico ou de poliéster, na fita magnética, mantêm uma posição definida. Se observarmos um disco rígido de computador, perceberemos que a camada magnética fica sobre um disco metálico rígido e que gira com alta velocidade quando ligado.
As informações são gravadas sob a forma de uma sequência de regiões bem definidas na camada magnética. Após serem gravadas, as informações podem ser recuperadas e transformadas em sinais elétricos, pelo microfone, através de um sensor que faz a leitura das regiões magnetizadas.
Depois de ser gravada, podemos reproduzir a fita K7 apenas passando-a com uma velocidade constante na cabeça de leitura. O sinal elétrico que é transformado é amplificado e enviado até os alto-falantes, que fazem a reprodução do som que foi gravado na fita. Assim, um sinal elétrico analógico pode ser codificado em forma magnética, fazendo a intensidade da magnetização da fita proporcional à intensidade do sinal.
A fita, ao passar pelo sistema de gravação magnética, com velocidade constante, pode ficar mais ou menos magnetizada, dependendo da intensidade do sinal emitido no momento. Uma vez gravada, a fita não perde a magnetização e pode ser usada para reproduzir o sinal elétrico se for passada com a mesma velocidade por um sistema de leitura.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola