PUBLICIDADE
Thomas Young, em 1802, realizou um importante experimento para a teoria ondulatória, no qual foram usados três anteparos. No primeiro, havia um pequeno orifício em que ocorria a primeira difração da luz proveniente de uma fonte monocromática.
O orifício único no primeiro anteparo fazia a luz atingir os orifícios do segundo anteparo em fase, transformando-os em “fontes” coerentes, já que pertenciam a uma mesma fonte original de onda. No segundo anteparo havia dois orifícios colocados lado a lado, nos quais aconteciam novas difrações com a luz já difratada no primeiro orifício.
No último anteparo eram projetadas as manchas de interferência e podiam ser observados máximos (regiões mais bem iluminadas) e mínimos (regiões mal iluminadas) de intensidade (figura acima). Quando os orifícios eram substituídos por estreitas fendas, essas manchas tornavam-se franjas de interferência, que eram mais bem visualizadas.
Esse experimento permitiu que Young entendesse melhor a difração e a interferência, interpretando a simetria das franjas e a variação da intensidade da luz nelas obtida (figura abaixo).
- as franjas claras correspondem a regiões de interferência construtiva.
- as franjas escuras correspondem a regiões de interferência destrutiva.
Para a figura de interferência obtida com a luz de uma dada cor (acompanhe pela figura abaixo), pode-se demonstrar que a separação Δy de duas linhas nodais (ou ventrais) adjacentes está relacionada ao comprimento de onda, λ, por meio da equação:
Por Domiciano Marques
Graduado em Física