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A revelação da antimatéria veio para fundamentar os conceitos da física moderna, pois sua teoria tornava compatíveis as teorias da relatividade e a mecânica quântica. Isso aconteceu em 1928, quando Paul Dirac, um físico inglês, propôs a Teoria Relativística do Elétron.
Essa teoria mostrava matematicamente que a existência de energia em forma de fótons era possível em razão da interação e depois a destruição entre elétrons e antielétrons.
A ideia foi acreditada com maior consistência em 1932, quando o físico Carl Anderson identificou o pósitron (nome dado ao então antielétron), depois de conseguir fótons de energia que foram produzidos em uma câmara de bolhas, através de um feixe de raios cósmicos.
No mesmo ano foi descoberto, pelo físico inglês James Chadwick, o nêutron. Uma partícula sem carga elétrica e de massa aproximadamente igual a do próton.
A descoberta do nêutron veio para aliviar a ansiedade da comunidade científica, que pensava em mudar os princípios da física clássica afim de encontrar resultados compatíveis com as pesquisas então realizadas, pois o objetivo era tornar a estrutura do átomo e seu núcleo algo mais compreensível.
A preocupação para se entender o modelo atômico se dava pelo fato de pensarem que o átomo fosse constituído apenas de prótons e elétrons, o que dessa forma o tornava instável, mas depois da descoberta do nêutron houve uma reformulação na estrutura eletrônica e então se completou o modelo atômico, agora estável, usado até hoje.
A descoberta do núcleo nos mostra que sua matéria é muito concentrada e sua densidade muito grande. Mas apesar da alta concentração, os núcleons (prótons e nêutrons presentes no núcleo) também estão distribuídos em camadas como os elétrons do átomo.
Por Talita A. Anjos
Graduada em Física
Equipe Brasil Escola