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Podemos dizer que a ideia do átomo partiu do seguinte princípio: se quebrarmos um objeto qualquer em pequenos pedacinhos menores, chegaria um momento em que não conseguiríamos mais quebrá-lo. Dessa forma, inicialmente propôs-se que o átomo seria indivisível. Porém, hoje sabemos que não se trata de uma partícula indivisível, mas sim de um sistema composto por diferentes partículas.
Foi a partir das teorias atômicas propostas por Dalton, de que os átomos eram esferas indestrutíveis e indivisíveis, que a ciência da estrutura atômica ganhou novos rumos de estudo.
Basicamente, a física nuclear faz de objetos de estudo as propriedades e o comportamento dos núcleos atômicos, bem como os mecanismos básicos das reações nucleares com nêutrons e outros núcleos. Assim, podemos classificar essas propriedades como sendo estáticas (cargas, massa, energia de ligação, etc.) e dinâmicas (radioatividade, estados excitados, etc.).
Partindo desse princípio, é possível fazer uma classificação básica das forças que existem, sendo elas:
- Força gravitacional, que faz uma relação direta de atração mútua entre corpos, sendo responsável pela órbita dos planetas.
- Forças eletromagnéticas, que dão origem aos fenômenos elétricos, às reações químicas e aos ímãs.
- Força nuclear fraca, que produz o decaimento, no qual um elétron é emitido do núcleo.
- Força nuclear forte, que é responsável por manter as partículas do núcleo unidas, mesmo contendo cargas elétricas iguais.
A física nuclear está envolvida em várias aplicações, como na obtenção de energia elétrica, na medicina (desenvolvimento de métodos para produzir materiais radioativos utilizados em diagnósticos e tratamentos médicos), etc.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola