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No período mitológico existiam inúmeras explicações para todas as transformações e todos os fenômenos que ocorriam na natureza, porém com o passar do tempo tais explicações não satisfaziam as pessoas pela sua incoerência. Surgiu então a necessidade de colher informações precisas e racionais sobre tais coisas.
Os primeiros filósofos, como buscavam as suas respostas na natureza e também viam por meio desta as explicações sobre a origem, as transformações e a ordem de todas as coisas que ocorriam, se perguntavam como tais transformações poderiam ocorrer, buscavam entender qual era o início de todas as coisas. Para melhor compreensão, pense: “o que nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?”. A partir desse pensamento podemos comparar os questionamentos que faziam os primeiros filósofos.
O movimento que fazia a natureza (kínesis) explicaria como o mundo se transforma permanentemente. Tudo o que há no mundo vive em constante transformação, passando de um estado ao seu contrário, ou seja, dia-noite, quente-frio, claro-escuro e outros. Apesar de concordarem sobre a natureza que se transformava a todo o tempo, os filósofos discordavam sobre o princípio eterno e imutável que originaria a natureza.
Tales defendia que o princípio eterno era a água, Anaxímenes defendia que o princípio eterno era o ar ou o frio, Anaximandro defendia que o princípio eterno era o ilimitado, Heráclito defendia que o princípio eterno era o fogo, Pitágoras defendia que o princípio eterno eram os números, Empédocles defendia que o princípio eterno era a água, a terra, o fogo e o frio, Anaxágoras defendia que o princípio eterno eram as sementes enquanto Leucipo e Demócrito defendiam o princípio eterno por meio dos átomos.
Por Gabriela Cabral