Édipo Rei

Édipo Rei é uma tragédia escrita pelo dramaturgo grego chamado Sófocles. Essa tragédia foi escrita no século V a.C., sendo a tragédia mais popular da trilogia tebana, conjunto de histórias que narram acontecimentos relacionados a um personagem chamado Édipo. É uma das histórias mais populares da cultura grega.

Além de Édipo Rei, a trilogia tebana é formada por Antígona e por Édipo em Colona. Essa tragédia conta a história de Édipo e a concretização de uma profecia feita por um oráculo que narrava que esse personagem seria responsável por duas grandes tragédias: o assassinato do próprio pai e o casamento com a própria mãe.

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Tópicos deste artigo

• 1 - Resumo sobre Édipo Rei
• 2 - História de Édipo Rei
• 3 - O que Édipo fez com a mãe?
• 4 - Personagens de Édipo Rei
• 5 - Mito de Édipo Rei
• 6 - Complexo de Édipo

Resumo sobre Édipo Rei

• Édipo Rei é uma tragédia grega escrita pelo dramaturgo Sófocles.
• É uma das histórias mais populares da cultura grega, sendo parte da trilogia tebana, que também é formada por Antígona e por Édipo em Colona.
• A tragédia narra o cumprimento de duas profecias na vida de Édipo: que ele mataria o pai e que ele desposaria a mãe.
• A história narrada por Sófocles serviu de referência para que o psicanalista Sigmund Freud formulasse a teoria do complexo de Édipo.

História de Édipo Rei

Édipo Rei é uma tragédia grega escrita pelo dramaturgo Sófocles no século V a.C., sendo parte de uma trilogia. Édipo Rei contém os trechos mais populares da trilogia que envolve Édipo, o personagem central das tragédias escritas por Sófocles. Vejamos o que essa tragédia conta.

A história inicia-se com Laio e Jocasta, rei e rainha da cidade de Tebas. Laio e Jocasta possuíam um filho e receberam a profecia do oráculo de Delfos que anunciava que esse filho mataria o próprio pai, Laio, e desposaria sua própria mãe, Jocasta. Assustados com a profecia que receberam, o casal entregou a criança para que um servo a matasse.

O servo, no entanto, apiedou-se da criança, pendurando-a em uma árvore pelos pés. Depois disso, um camponês encontrou a criança, levando-a para sua cidade, Corinto, onde entregou a criança para o rei e para a rainha da cidade, Pólibo e Mérope. Os dois adotaram a criança, nomeando-a de Édipo e fazendo ele acreditar ser filho legítimo deles.

Depois de crescer e tornar-se adulto, Édipo vai ao oráculo de Delfos, recebendo a mesma profecia que seus pais biológicos receberam. Desesperado ao saber que ele mataria seu pai e desposaria sua mãe, decide abandonar a cidade de Corinto, caminhando para a direção de Tebas. Édipo não sabia, mas ele está caminhando na direção da profecia que havia recebido.

No meio do caminho, encontrou com Laio e com alguns de seus servos. Eles estavam a caminho de Delfos porque Laio estava temoroso, pois havia recebido presságios do cumprimento da promessa, e sua cidade estava sendo atacada pela esfinge. Um desentendimento deu-se entre Laio e Édipo, uma vez que Laio exigiu que Édipo saísse de seu caminho na estrada.

Édipo recusou-se a obedecer, sendo agredido por Laio com um chicote. Enfurecido, Édipo matou Laio e os seus servos, continuando seu caminho na direção de Tebas. Sem saber, Édipo havia cumprido a primeira parte da profecia. Chegando a Tebas, ele encontrou a cidade sendo desolada pela esfinge.

Todos que cruzavam o caminho da esfinge eram devorados por ela, menos aqueles que decifravam seu enigma. Édipo foi interpelado pelo monstro que anunciou o enigma para ele. Édipo respondeu o enigma, e a Esfinge ficou constrangida por ter seu enigma decifrado, decidindo jogar-se do alto de um rochedo.

Profundamente grata pelo que Édipo fez, a população de Tebas ofereceu a ele o trono da cidade e a mão da rainha da cidade, Jocasta. Então, também sem saber, Édipo havia cumprido a segunda parte da profecia, desposando sua mãe. Ao todo, ele teve quatro filhos com sua mãe, nomeando-os de Etéocles, Ismênia, Antígona e Polinices.

Muito tempo depois, uma praga abate-se sobre Tebas, e Édipo vai em busca do profeta Tirésias para revelar-lhe o que estava ocorrendo. O profeta, então, conta que a praga era uma punição pelas ações de Édipo, assassino do próprio pai e marido da própria mãe. Ao descobrir a verdade, Jocasta tira a própria vida, e Édipo enlouquece, cegando seus próprios olhos e vagando pela Grécia como mendigo.

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O que Édipo fez com a mãe?

No mito, Édipo casa-se com a sua própria mãe. Nenhum dos dois, no entanto, sabiam desse fato. Ao longo de seu tempo de casamento, os dois tiveram quatro filhos. Ao descobrir a verdade, Jocasta matou-se, e Édipo furou seus olhos, abandonou Tebas e passou a vagar pela Grécia.

Personagens de Édipo Rei

Os principais personagens de Édipo Rei são:

• Édipo: filho de Laio e de Jocasta.
• Laio: rei de Tebas e pai de Édipo.
• Jocasta: rainha de Tebas e esposa de Laio e depois de Édipo (também era mãe de Édipo).
• Esfinge: monstro que aparece na tragédia atacando Tebas.

A tragédia de Sófocles apresenta também outros personagens que não foram citados, mas que estão presentes no texto escrito pelo dramaturgo grego, como Creonte (irmão de Jocasta), o profeta Tirésias e o Coro (anciãos de Tebas). Ao longo da tragédia, também aparecem personagens nomeados como “mensageiro”, “servo” e “emissário”.

Mito de Édipo Rei

Édipo Rei é uma tragédia escrita pelo dramaturgo grego Sófocles no século V a.C. A tragédia faz parte do que ficou conhecido como trilogia tebana, narrando diferentes momentos da vida do personagem Édipo. A trilogia é uma das mais conhecidas da cultura grega, sendo complementada também por Antígona e Édipo em Colona, com Édipo Rei correspondendo à primeira parte.

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Complexo de Édipo

Complexo de Édipo é um conceito que foi definido pelo psicanalista Sigmund Freud a partir do mito de Édipo, tradicional na cultura grega. Na teoria desenvolvida por Freud, o complexo de Édipo é uma fase do desenvolvimento psicossexual dos meninos que ocorre entre os 3 e os 5 anos.

Freud aponta que, nesse momento, o menino manifesta um desejo inconsciente pela sua mãe, considerando o pai um rival e um competidor. A teoria ainda aponta que o menino, temendo a competição com o pai, temor esse chamado de “ansiedade da castração”, passa a assumir características da personalidade do pai, acreditando que isso o protege dessa rivalidade e resolve esse conflito.

Fonte

BULFINCH, Thomas. O livro de ouro da mitologia: história de deuses e heróis. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.