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Para se falar da qualidade das escolas brasileiras é importante relembrar que docentes são todos aqueles profissionais que possuem formação específica para atuarem na área como educadores, sendo pedagogia e cursos de licenciaturas de áreas especializadas, como matemática, letras, física, química, biologia, história, geografia, educação artística, educação física, dentre outros. Para quem não possui este tipo de formação, existem especializações que qualificam os mesmos para essa prática.
Porém, o que temos visto no Brasil são escolas contratando pessoas desqualificadas, sem formação, atrás de mão de obra mais barata, como se ser professor, lidar com o saber sistematizado, lidar com o aprender do outro, fosse algo que não precisasse de conceitos e atitudes especializadas como em outras profissões. É errada essa concepção, pois esse é um fator que compromete muito a qualidade do nosso ensino.
Mas não basta ter formação na área. A formação universitária também não tem auxiliado para o crescimento da qualidade da educação, com muitas formações tendo níveis baixíssimos.
A qualidade do ensino se consolida com a infra-estrutura da instituição
A classificação da qualidade das universidades é feita através do ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que aplica provas a fim de avaliar a formação acadêmica, se esta se encaixa dentro das normas estabelecidas, conseguindo obter a média necessária.
Outro aspecto relevante quanto à excelência na educação é se a escola possui uma infra-estrutura adequada para as séries em que atende, que tipo de atividades oferece, se promove feiras culturais e de ciências onde os alunos possam realizar experiências concretas a fim de refletirem sobre os conceitos apreendidos, se motiva os alunos à prática de atividades esportivas, se participa ou elabora projetos sociais, e se oportuniza aos mesmos a consciência dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos, críticos e participativos.
A escola deve trabalhar com programas pedagógicos adequados à sua infra-estrutura, com laboratórios, bibliotecas, salas amplas e arejadas, pátio coberto, lanchonete, quadras poliesportivas, etc. Já as faculdades devem dispor dos mesmos espaços, acrescentando ainda clínicas e hospitais universitários, promovendo cursos de especialização, mestrado e doutorado.
É muito importante que as escolas criem programas de formação continuada dos professores, mantendo cursos para os mesmos com profissionais especializados, que promovam reuniões de grupos de estudo, onde a troca de experiências sejam valorizadas e discutidas, buscando identificar os problemas da instituição, bem como extinguir os mesmos.
Aos poucos, com muito trabalho e dedicação de seus profissionais, de toda a equipe institucional, irá caminhar para a solidificação da mesma no mercado.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia