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O processo educativo acontece através da interação do estudante com o meio, através de desafios que agucem a curiosidade e cheguem à aprendizagem.
Nas séries iniciais do ensino fundamental vemos, com frequência, a boa estrutura escolar, espaços de aprendizagem divididos por disciplina, os chamados espaços de aprender, cantinhos ou laboratórios.
Porém, no ensino médio esses ambientes desaparecem das instituições de ensino, ficando a circulação do conhecimento limitada às salas de aula.
Os estudantes podem questionar os professores e a coordenação da escola, solicitando trabalhos desenvolvidos em tais espaços, pois através das experiências concretas o aprendizado se torna mais fácil e mais elaborado.
Aprender química sem frequentar um laboratório, sem fazer experiências pode tornar as aulas cansativas para aqueles que têm maiores dificuldades. Além disso, num espaço próprio e com o uso de materiais da área ficará muito mais fácil conhecer e compreender os fenômenos que acontecem ao se misturar ou separar as substâncias.
Porém, não basta conquistar um novo espaço para as aulas. É preciso valorizar a oportunidade de por em prática aquilo que se aprendeu na sala de aula, e corresponder às intenções dos professores.
Muitos alunos esquecem o verdadeiro sentido da aula prática, da experiência, comportando-se como se estivessem em um parque de diversões. É importante a participação ativa de todo o grupo, pois isso incentiva a direção da escola a investir em novos materiais, enriquecendo seu acervo e proporcionando um ensino de maior qualidade.
Os ambientes especiais podem variar, mas é interessante que cada instituição educativa ofereça bibliotecas, espaços de multimídia, laboratórios, plantações de horta, e outros. Com esses, os professores terão a oportunidade de trabalhar com atividades que motivam os alunos, conseguindo melhores resultados para o aprendizado.
Ao saírem para as aulas experimentais, os estudantes devem ser responsáveis e participativos, buscando o compromisso de trabalhar em cima das experiências a que tem oportunidade. Levar os materiais solicitados é parte fundamental para o bom andamento das atividades, além de outras questões como:
- ouvir e seguir as orientações dos professores;
- seguir e aceitar regras;
- se empenhar em fazer o melhor que puder;
- fazer bom uso dos materiais dispostos para as experiências, sem desperdiçá-los;
- fazer as anotações necessárias a fim de apresentá-las como conclusão dos experimentos;
- usar uniformes e acessórios necessários, que foram solicitados na lista de materiais;
- compartilhar conhecimentos com os colegas;
- ajudar quando solicitado;
- ser prestativo com os demais componentes do grupo e com professores;
- revezar os materiais e aparelhagens com os colegas, quando os mesmos não forem suficientes para todo o grupo; e uma série de outras atitudes de boa convivência.
Se as aulas forem produtivas, colhendo-se bons resultados, com certeza os dirigentes da instituição passarão a considerar as experiências concretas como parte fundamental do processo de ensino/aprendizagem, investindo para que seus espaços se tornem protagonistas do saber.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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