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A concorrência é um fenômeno econômico que tange o patrimônio, movimenta o capital e é uma força externa (exógena) que cria fenômeno contábil na célula social. Ela é matéria da economia, mas interessa ao estudioso da contabilidade quando esta, como agente externo, gera fenômeno patrimonial.
Quando o administrador da empresa diminui o preço da mercadoria para fazer concorrência com o mesmo meio patrimonial de outra empresa gera um fenômeno econômico e um fenômeno contábil. Por exemplo, o supermercado A para fazer concorrência como supermercado B diminui o preço do café vendendo-o abaixo do preço do supermercado B e a tendência, com isso, é o cliente comprar o café no supermercado A.
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Normalmente a promoção é feita para atrair o cliente para dentro da empresa onde poderá adquirir, também, outras mercadorias. ¨Modernamente, por paradoxal que pareça o empresário vende meio patrimonial com prejuízo ou vencer o concorrente ele cria a necessidade da perda num determinado espaço de tempo para depois recuperar com aumento de clientela e com isso dá velocidade a outras mercadoriasque compensam perda anterior.¨ (Ver Circulação da Riqueza em www.conocimientosweb.net de minha autoria). Também o Prof. Lopes de Sá ensinou sobre esta matéria ¨a perda só se comprovará eficaz se e somente se resultar em elemento futuro que venha representar um acréscimo de valor na empresa e que possa, não só anular a redução momentânea, mas superá-la. Ou seja: a perda eficaz (PeEa) ocorrerá apenas se e somente se a referida perda (Pex) implicar em lucro (Rex) maior que ela.¨ (Ver paradoxo da perda eficaz em: www.lopesdesa.com.br ).
A tendência atual da organização é criar mecanismo de concorrência, pois existe, na atualidade, um aumento de concorrência entre as empresas e terá perenidade àquela que estiver bem estruturada para enfrentar o concorrente.
Werno Herckert
Colunista Brasil Escola