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O cancro mole é também conhecido pelos nomes cancroide, cancro venéreo e, popularmente, cavalo. É uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Haemophilus ducreyi ocorrendo, mais frequentemente, em pacientes do sexo masculino, entre vinte e trinta anos de idade.
O indivíduo sintomático apresenta inicialmente uma pequena bolha avermelhada que se rompe rapidamente. Como é bastante contagiosa, dá lugar a outras lesões dolorosas, profundas, de base mole e de borda irregular. Podem surgir ínguas na região da virilha, que se fundem e acumulam pus, que podem ser liberados.
Homens são mais afetados no prepúcio e mulheres, nos grandes e pequenos lábios e colo uterino. Ânus e boca podem, também, ser contaminados, em razão das modalidades oral e anal.
Seu período de incubação varia entre três dias e duas semanas e, para diagnóstico, são feitas análises clínicas e exames com o material secretado. Diferentemente de algumas DST’s, o cancro mole não desenvolve complicações e tem cura total.
Para tratamento, é considerado o uso de fármacos, higiene local e aplicações de compressas com permanganato de potássio diluído ou água boricada. Caso haja inflamações purulentas, o líquido é retirado cirurgicamente. O paciente deve ser acompanhado por cerca de três meses, a fim de verificar se a cura foi efetiva.
Curiosidade: o primeiro relato desta doença nos remete a 1711, em São Paulo, caracterizado por duas lesões cancroides em uma escrava.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia