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A acne é uma doença da pele que atinge aproximadamente 80% dos adolescentes nesta época da vida, afetando unidades formadas por pelos e glândulas sebáceas: os folículos pilossebáceos.
O excesso de produção de queratina na pele, causando a obstrução do orifício folicular; hiperatividade das glândulas sebáceas, produzindo sebo em excesso; e a proliferação de bactérias, como a Propionybacterium acnes e a Staphylococcus epidermides, causando inflamações; são as principais causas desta doença, propiciadas geralmente por fatores hormonais, emocionais e genéticos.
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Acnes de primeiro grau são aquelas nas quais o paciente apresenta cravos; já as de segundo, cravos e espinhas inflamadas e com pus. Acne de terceiro grau se manifesta com espinhas internas; as de quarto, com cravos e espinhas unidos entre si, formando canais; e, finalmente, as de quinto, surgem repentinamente, acompanhadas de febre, leucocitose, dores nas articulações, dentre outros sintomas. Face, peito e costas são as principais regiões acometidas.
Considerando o incômodo e até possíveis problemas relacionados à autoimagem, buscar tratamento desde o início do surgimento dos sintomas é uma medida importante, inclusive porque reduz as chances do paciente apresentar cicatrizes em sua pele. Para tal, é imprescindível uma consulta médica, já que para cada caso – e paciente – é indicado um tipo de procedimento. Mudanças na alimentação, uso de pílulas anticoncepcionais para controlar a dosagem hormonal, e alguns fármacos, como a isotretinoína, são alguns exemplos. Recentemente descobriu-se que a toxina botulínica também é capaz de solucionar este problema, sendo um procedimento bastante delicado.
Informação útil:
Alimentos ricos em vitamina B5 podem ser fortes aliados contra a acne, já que controlam a atividade das glândulas sebáceas e aceleram a cicatrização da pele.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia