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Os mosquitos, também conhecidos como muriçocas ou carapanãs, pertencem à Classe Insecta, Ordem Diptera e Família Culicidae. Seu corpo é dividido em cabeça, tórax e abdome. Eles também possuem um par de antenas sensível ao tato e responsável por captar cheiros; um par de asas; outro par transformado em balancins; e aparelho bucal picador-sugador. Há diversas espécies que são transmissoras de patógenos, como os animais do gênero Aedes, transmissores da dengue e febre amarela; e os do gênero Culex, transmissores da filariose.
Os adultos desses animais invertebrados possuem hábitos variáveis, alimentando-se geralmente de sangue, sendo por isso chamados de hematófagos. Esse hábito alimentar se restringe apenas às fêmeas, que também se alimentam de seiva e néctar. Após o acasalamento, elas se alimentam de sangue, pois esse alimento fornece proteínas e ferro, substâncias necessárias para o desenvolvimento de seus ovos. Os machos se alimentam apenas de néctar de flores e suco de frutas.
As fêmeas desses mosquitos são atraídas por substâncias emanadas pelo hospedeiro. Por possuírem capacidade de percepção química, esses animais sentem o odor corporal, a transpiração e o dióxido de carbono que os mamíferos e aves liberam no processo da respiração.
Milton Strieder, biólogo e professor da Unisinos no Rio Grande do Sul, afirma que não há explicações científicas para que o inseto ataque a região das orelhas. “O que sabemos é que o mosquito é atraído pelo gás carbônico liberado pelo homem por meio do nariz” explica o professor.
O zumbido irritante que a fêmea faz quando nos ronda atrás de alimento nada mais é do que o som proveniente do movimento de suas asas enquanto voa.
Paula Louredo
Graduada em Biologia