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A região Sul do Brasil é a menor entre todas. No entanto, isso não impediu que a mesma alcançasse um dos melhores índices de desenvolvimento econômico e social do país, muitos deles superiores às médias nacionais. Seu contingente populacional também é significativo - conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Sul possui 27.386.891 habitantes.
O processo de ocupação da Região Sul está ligado, especialmente, a duas atividades primárias: a agricultura e a pecuária. A região intensificou o povoamento somente a partir do século XIX, até esse momento o território se encontrava quase que completamente desabitado, salvo os povos nativos, como os índios. Diante desse fator, o governo promoveu uma política de povoamento que atraiu imigrantes, sobretudo de origem européia. O governo brasileiro almejava o povoamento para facilitar o controle e administração da região, além disso, temia a invasão dos países vizinhos, caso a região continuasse desabitada.
Os imigrantes europeus receberam glebas de terra do governo brasileiro, formando assim colônias agrícolas, nas quais desenvolviam agricultura e pecuária. A partir das colônias agrícolas surgiram povoados e cidades, algumas delas de expressão, como Blumenau e Itajaí (Santa Catarina), incluindo ainda São Leopoldo e Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul). Fato que aconteceu em colônias italianas que deram origem a Criciúma (Santa Catarina) e Caxias do Sul (Rio Grande do Sul).
Nos dias atuais, a região possui duas regiões metropolitanas que se destacam: a Grande Porto Alegre e Curitiba. Há também cidades médias de grande relevância dentro da região, como Londrina e Maringá.
Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia