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A nossa unha é formada por uma proteína chamada queratina, que é encontrada nas pontas dos dedos dos pés e das mãos. Algumas pessoas desenvolvem o hábito de roer as unhas quando se encontram em situações de estresse ou ansiedade. Esse hábito recebe o nome de onicofagia.
O hábito de roer unhas pode se desenvolver no indivíduo ainda criança e acompanha-lo até a vida adulta. Em crianças, esse hábito pode aparecer a partir dos quatro anos de idade, acompanhando-a até a adolescência, que é um período de transição da infância para a idade adulta. Durante a adolescência o indivíduo se depara com inúmeras situações novas, o que acarreta em momentos de tensão, estresse e ansiedade e, consequentemente, roer as unhas pode tornar-se um hábito.
Unhas roídas deixam as mãos feias
Esse hábito não é preocupante, mas o fato de se levar as mãos à boca pode se tornar um grande agente transmissor de doenças, já que debaixo das unhas há sujeira, fungos, bactérias e até mesmo vírus.
Após a adolescência, o hábito de roer unhas é geralmente substituído por outros hábitos, como mordiscar a ponta do lápis, morder os lábios, etc. Em adultos esse hábito também é normalmente substituído, já que é visto como um hábito anti-higiênico por outros adultos. O hábito de roer unhas danifica o esmalte dos dentes, deixando-os desprotegidos e podendo ocorrer cáries; em crianças pode acarretar na maloclusão dentária.
Em casos suaves de onicofagia, para parar de roer as unhas deve haver motivação por parte da pessoa que tem o hábito. Já em casos mais graves, a pessoa deve procurar tratamento e o médico pode até prescrever alguns medicamentos para aliviar a ansiedade, que é a maior causa da onicofagia.
Paula Louredo
Graduada em Biologia