PUBLICIDADE
Da Linum usitatissimum, da família Linaceae, são retiradas as sementes. Destas estruturas chatas, pontiagudas, ovaladas e de cor amarronzada pode-se extrair um óleo. A primeira é capaz de exercer efeitos depurativo, digestivo, refrescante e auxiliar no tratamento e controle de problemas cutâneos, como a psoríase. Quanto ao óleo, recomenda-se apenas para casos mais extremos. Sobre ele há, na literatura médica, indicações de uso para diminuição de artrite reumatoide e tratamento de determinados tipos de conjuntivite.
A linhaça era utilizada, desde os mais antigos, no tratamento de ferimentos e até (pasmem) no processo de mumificação, no Egito. Ela é rica em proteína, gordura e fibras; além de ter porcentagem considerável de potássio e vitamina E (excelente antioxidante). Graças a seus fitoquímicos e ômega 3, protege contra alguns cânceres, diminuindo a concentração do mal colesterol e combatendo a osteoporose – além de reduzir as manifestações alérgicas, por harmonizar o sistema imune.
Recomenda-se a ingestão da semente moída em iogurtes, saladas, massas de pães e bolos, e em alimentos em geral. Essa pode ser utilizada, também, substituindo o óleo de algumas receitas (1/3 xícara de chá de óleo = 1 colher de sopa desta).
Uma colher de sopa por dia é o suficiente para usufruir de todas as suas vantagens. Deixá-la de molho por aproximadamente quatro horas antes de triturá-la para consumo faz com que a ingestão desta água seja uma boa aliada no tratamento e prevenção de problemas gástricos e intestinais.
Vale lembrar que, depois de triturada, deve ser ingerida - uma vez que se oxida muito rápido.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia