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O glicocálix (do grego glykys = açúcar, e do latim = calyx = envoltório), é um revestimento formado por uma camada frouxa de moléculas glicídicas, lipídicas e proteicas entrelaçadas, situadas externamente à membrana plasmática de células animais e de alguns protozoários.
Atua proporcionando resistência à membrana plasmática, agindo contra agressões físicas (choques mecânicos) e químicas (intervenção viral ou bacteriana) do meio externo, conferindo capacidade de reconhecimento de substâncias nocivas e retenção de nutrientes.
Durante a diferenciação celular, o glicocálix desempenha importante função, relacionada a seus receptores, assimilando estímulos que irão reger a organogênese, ou seja, a formação e distinção dos tecidos e órgãos, indicativo de sua composição específica conforme o tipo celular.
De forma geral, possui dois tipos básicos de componentes:
Variáveis: as glicoproteínas e as glicoaminoglicanas, sintetizadas e incorporadas à membrana plasmática.
Constantes: fragmentos glicídicos acrescidos às glicoproteínas e glicolipídeos.
Entre outras funções o glicocálix realiza: proteção, obstáculo de difusão, mediação enzimática, coesão celular e inibição por contato.
Por Krukemberghe Fonse
Graduado em Biologia