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O fitocromo é um pigmento proteico de coloração azul-esverdeado que participa na fisiologia das plantas em resposta a fenômenos periódicos de luminosidade, responsáveis por inúmeros processos de desenvolvimento.
Essa substância, com duas formas possíveis: o fitocromo R (inativo) e o F (ativo), encontra-se dissolvida no hialoplasma das células vegetais, captando específicos comprimentos de onda, provenientes da luz solar.
Conforme o período do dia, isto é, a claridade diária, esses dois tipos de fitocromo podem se converter um no outro, reciprocamente, de acordo com a absorção do comprimento de onda que compreende a frequência da cor vermelha (longo ou curto).
Assim, durante o dia, as plantas captam o comprimento de onda vermelho curto (660nm), transformando o fitocromo R e F, como também o comprimento de onda vermelho longo (760nm), em menor escala, invertendo o fitocromo F em R.
À medida com que a variação da luminosidade diária reduz (final da tarde), as plantas passam a captar com maior intensidade o comprimento de onda vermelho longo, concentrando mais fitocromo R do que F. Essa ação de inativação se mantém no escuro (durante a noite). Portanto, a percepção dessa oscilação induz os vegetais a comportamentos orgânicos combinados ao fotoperíodo.
Anteriormente, muitos cientistas (botânicos), acreditavam que os vegetais regiam suas reações biológicas (estímulo à inflorescência) por apenas influência luminosa (na claridade).
Contudo, hoje se sabe que o controle da floração das diferentes espécies vegetais ocorre por determinação da duração do período noturno, sendo classificadas em plantas neutras, de dia curto (noite longa) e dia longo (noite curta).
Por krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia