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O colênquima, assim como o esclerênquima, é um tecido que atua na sustentação das plantas. É um tecido que apresenta células vivas, que se caracterizam pela presença de espessamento irregular branco e brilhante na parede celular quando visto em microscópio óptico. O tecido origina-se do meristema fundamental e algumas vezes do procâmbio.
A parede celular (sempre parede primária não lignificada) das células do colênquima são compostas por celulose, substâncias pécticas, hemiceluloses e água. Estima-se que mais da metade do peso dessa parede seja água.
As células desse tecido podem apresentar formato variado, que vai desde as isodiamétricas até as alongadas. Podem possuir cloroplastos e algumas outras substâncias, como os compostos fenólicos.
As células do colênquima apresentam a capacidade de retornar à atividade meristemática, sendo muito importantes para a regeneração de algumas partes da planta. Por ser mais flexível que o esclerênquima, o colênquima é bastante encontrado em plantas que ainda estão em crescimento primário e em constante movimentação, garantindo, assim, a sustentação do vegetal. Esse tecido também aparece em nervuras de grande calibre e na região do bordo das folhas. Normalmente, ele ocupa uma posição mais periférica nos órgãos.
Como dito anteriormente, as células do colênquima apresentam espessamento irregular e essa caraterística permite classificá-lo em alguns tipos: angular, lamelar, lacunar e anelar. No colênquima angular, o espessamento ocorre no ponto onde há o encontro de três células ou mais. O colênquima lamelar apresenta o espessamento nas paredes paralelas à superfície do órgão, formando espécies de placas. Já no colênquima lacunar, o espessamento ocorre nas paredes que estão delimitando os espaços intercelulares. Por fim, temos o colênquima anelar, em que o espessamento ocorre de maneira mais uniforme por toda a célula.
Por Ma. Vanessa dos Santos