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A aerobiose é um processo de respiração celular onde é obrigatória a presença de oxigênio. Nesta, a liberação de energia, em grandes quantidades, se dá pela degradação da glicose em dióxido de carbono e água:
C6H12O6 + 6 O2 => 6 CO2 + 6 H2O
Todos os seres vivos cuja presença de oxigênio é uma condição para sobrevivência são denominados aeróbicos.
Nesse processo, as quebras das cadeias de carbono ocorrem de forma gradual, liberando a energia por meio de oxidações, consistindo na retirada de átomos de hidrogênio presos aos carbonos da glicose. Tal retirada se dá pela ação das enzimas desidrogenases.
A energia liberada desta reação é armazenada na adenosina trifosfato (ATP). Quando a célula necessita de energia, o ATP fornece um fosfato, se transformando em ADP.
A respiração aeróbica é convencionalmente dividida nas etapas: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória.
Na glicólise, a glicose é parcialmente quebrada, formando duas moléculas de piruvato. Há o investimento de duas moléculas de ATP para tal processo.
No ciclo de Krebs são liberados vários hidrogênios e ocorre liberação de energia, resultando na formação de ATP. Ele ocorre na mitocôndria e consiste em reações de oxirredução, descarboxilação e fosforilação.
A cadeira respiratória, também denominada fosforilação oxidativa ou transporte eletrônico, ocorre nas cristas mitocondriais e consiste na transferência de elétrons até a molécula de oxigênio. Esse recebe, também, hidrogênios, formando moléculas de água. É neste processo que ocorre a maior parte da liberação de energia.
O rendimento máximo desse processo respiratório é de até 30 moléculas de ATP por molécula de glicose.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia