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A formação de uma pérola, também denominada de margarita, ocorre em razão da penetração de substâncias, partículas (areia) ou microrganismos (vermes) entre a concha e o manto de algumas espécies de ostras.
Em resposta ao corpo estranho, o manto secreta uma série de camadas de nácar ou madrepérola, substância composta por pectatos de carbonato de cálcio na forma de cristais de aragonita, desempenhando um mecanismo de defesa do organismo. Naturalmente esse processo confere brilho à superfície da concha, e da mesma forma à pérola, que não necessita de lapidação ou polimento.
As pérolas cultivadas são produzidas inserindo, artificialmente, em outras produtoras de pérolas, uma pequena esfera envolta por um fragmento do manto extraído de uma ostra jovem.
Por aplicação dessa técnica, uma pérola demora em média três anos para se formar. Os japoneses são os pioneiros no cultivo desses moluscos, as ostras das espécies: Pinctada imbricata, Pinctada máxima e a Pinctada margaritifera, produzem pérolas de coloração creme, amareladas esverdeadas ou negras, com diâmetro variando de 2 a 17 mm.
Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia