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Rei da França (1137-1180) da Dinastia dos Capetos, nascido em Paris, em cujo reinado deu-se início à construção da famosa catedral de Notre-Dame de Paris. Segundo filho e sucessor de Luis VI o Gordo e de Adélaide de Maurienne (1100-1154), assumiu o trono coma morte do pai logo após casar (1137) com Eleanor de Aquitaine (1122-1204), herdeira de William II, Duque de Aquitaine.
Uma controvérsia com o Papa Inocêncio II por causa de sua recusa em aceitar a nomeação papal para o arcebispado de Bourges conduziu a um sério atrito com a Igreja de Roma. O assunto foi contornado depois da intervenção de Bernardo de Clairvaux, já no papado de Celestino II, sucessor de Inocêncio. Durante essa briga Geoffrey IV Plantagenet, conde de Anjou, completou a conquista da Normandia.
Como parte do acordo papal, partiu na Segunda Cruzada (1147), depois de nomear Abbé Suger como regente. A cruzada falhou, e ele voltou dois anos depois (1149). Com Eleanor teve duas filhas, a saber, Maria (1138-1198) e Eleonora (1149-1184), mas suspeitando da infidelidade da esposa conseguiu a anulação (1152) de seu matrimônio. Subseqüentemente ela casou com Henry Plantagenet, o futuro Henry II da Inglaterra e filho de Geoffrey, que assim reivindicou a Aquitaine e precipitou uma nova guerra entre a França e os Ingleses.
Casou novamente (1154) com Constância de Castela (1140-1160) e teve duas novas filhas: Marguerite e Alix, Condessa de Vexin. Casou pela terceira vez (1160), agora com to Adèle de Champagne (1140-1206) com quem se tornou pai de Philippe II (1165-1223) e Agnès (1171-1240).
O rei francês apoiou Thomas Becket durante o exílio dele da Inglaterra e a revolta dos filhos de Henry (1173–1774), mas não ganhou nenhum território. Completou o trabalho do pai dele de subjugar o barões no domínio real e continuou aumentando a influência dele em cima de vassalos mais distantes. Foi sucedido pelo filho Filipe II. Morreu no mosteiro de Saint-Pont, Allier, e foi enterrado na Basilique de Saint-Denis.