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Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Carnivora
Família Ursidae
Gênero Ursus
Espécie Ursus arctos
Os ursos pardos, assim como outros animais do Gênero Ursus, têm o corpo pesado, a cauda curta e garras não retráteis, apresentando-se bastante afiadas. O pelo é longo e espesso, e a cor varia entre branco, dourado e castanho-escuro.
São encontrados na Sibéria, Alasca, norte do México, Himalaia e norte da África. Como existem várias subespécies (mais de 90), peso e tamanho podem variar bastante. O maior deles, o urso-de-kodiak (Ursus arctos middendorffi) pode ter até três metros, e atingir 800 quilos. Por isso, estão entre os maiores animais do Gênero Ursus, juntamente com os ursos polares.
Possuem a capacidade de correr até 50km/h, nadar, subir em árvores e também de manterem-se em pé, equilibrando-se com as patas traseiras. Onívoros, sua dieta inclui mel, frutas, larvas, mariposas, peixes, pequenos roedores e carniça de grandes animais. Alguns indivíduos podem invadir plantações e habitações em busca de alimento. Isso se deve, principalmente, à perda de hábitats, e pode ser um risco para ambas as espécies.
Outrora bastante caçados, passaram a ser protegidos. Tal fato fez com que suas populações aumentassem novamente, e bastante, justificando o porquê de, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, IUCN, se encontrarem em risco mínimo de extinção. Atualmente, sua caça é permitida, com ressalvas: as licenças autorizam somente aqueles se que apresentam feridos e/ou com comportamento perigoso.
Vivem solitários, unindo-se somente durante a reprodução, ou no período em que os filhotes ainda acompanham a mãe, que dura em torno de três anos. Atingem sua maturidade sexual aos seis anos de idade, aproximadamente, e podem ter filhotes até os trinta, ou seja: até o fim de suas vidas. A gestação dura entre seis e nove meses, dando origem a dois filhotes, geralmente, sendo amamentados durante os seis primeiros meses de suas vidas.
Durante o inverno, ficam reclusos em covas ou cavernas, e passam este período em estado de estivação. Seu metabolismo fica mais lento, retornando ao normal quando as condições ambientais se apresentam favoráveis. Apesar de o senso comum dizer o contrário, não se trata de hibernação, já que a temperatura corporal destes animais não se equipara à do ambiente, e os mesmos não se apresentam letárgicos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia