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Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Pilosa
Família Myrmecophagidae
Gênero Myrmecophaga
Espécie Myrmecophaga tridactyla
Myrmecophaga tridactyla é uma espécie de mamífero registrada em 1758, por Lineu, encontrada na América do Sul e em uma porção da América Central, em áreas de cerrado e florestas úmidas. Com pelagem cinza acastanhada, com tons brancos e pretos, apresenta focinho alongado e fino, e os dentes são ausentes. A cauda é bem característica e, por se assemelhar a uma bandeira, permitiu com que esse animal fosse chamado, popularmente, de tamanduá-bandeira.
É a maior espécie do Gênero Myrmecophaga: pode medir, entre a cabeça e início da cauda, aproximadamente um metro de comprimento; 60 centímetros de altura; 90 centímetros de cauda; e atingir 40 kg de massa corporal.
Suas grandes garras dianteiras auxiliam na defesa contra predadores e na destruição de cupinzeiros e formigueiros, a fim de se alimentar dos indivíduos que ali habitam. Para tal, utiliza sua língua longa e também pegajosa, graças à presença de glândulas salivares bem desenvolvidas. Esta é capaz de projetar-se 60 centímetros fora da boca e recolher esses pequenos invertebrados. Graças ao olfato apurado, essa missão não se torna tão complicada.
Não há dimorfismo sexual entre macho e fêmea. Esta, a cada gestação, que dura aproximadamente 190 dias, dá origem a um único filhote. Ele acompanha a mãe, em seu dorso, por aproximadamente nove meses, até adquirir capacidade de sobreviver sem a sua ajuda. Machos atingem maturidade sexual com aproximadamente dois anos de vida; fêmeas, com aproximadamente um ano e meio. A expectativa média de vida desses animais é de quinze anos. É um animal solitário, de hábitos crepusculares, formando pares somente em épocas reprodutivas e durante os primeiros meses de vida do filhote.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), essa espécie se encontra quase ameaçada de extinção. A destruição de habitats para dar lugar a pastagens e monoculturas, incêndios, caça ilegal e atropelamentos rodoviários são as principais causas desse fenômeno.
Curiosidade: Quando dorme, o tamanduá-bandeira se cobre com sua cauda, auxiliando na camuflagem e na conservação de sua temperatura corporal.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia