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Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Dasyuromorphia
Família: Thylacinidae
Gênero: Thylacinus
Espécie: Thylacinus cynocephalus
O lobo (ou tigre) da Tasmânia, Thylacinus cynocephalus, ocorria na Austrália. Com aproximadamente dois metros de comprimento e quarenta quilos, possuía focinho afilado; pelo curto, com coloração marrom; e algumas listras verticais. Seu corpo lembrava o de um cachorro e a cabeça era semelhante à de uma raposa.
Esse marsupial da ordem Dasyuromorphia, e único exemplar da família Thylacinidae, tinha hábitos carnívoros. Caçava solitário ou em pequenos grupos, geralmente à noite, devorando a presa (geralmente um canguru), com auxílio de suas fortes mandíbulas.
Os machos eram um pouco maiores que as fêmeas. Cada ninhada possuía aproximadamente quatro filhotes, que eram protegidos em sua bolsa.
O desaparecimento do tigre da Tasmânia foi consequência de diversos fatores, dentre eles: uma doença desconhecida; a introdução de carneiros em seu hábitat, competindo por recursos; e a falsa acusação de que esta espécie estaria predando ovelhas e gados de fazendeiros e criadores da região, sendo sua caça incentivada, com direito a recompensa. Mais tarde, foi reconhecido que os verdadeiros responsáveis por tal fato eram, na verdade, os lobos placentários.
Foi extinto da natureza por volta do ano de 1830 - e para sempre em 1936, no zoológico de Hobart, na Tasmânia. Neste mesmo ano, foi criada uma lei protegendo esses indivíduos, mas era tarde demais...
O caso deste marsupial é mais uma prova do quanto a ação humana pode ser negativa, e muitas vezes irreversível, em relação a outras formas de vida.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia