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As plantas se alimentam sintetizando substâncias orgânicas a partir de moléculas mais simples, obtendo energia do Sol para tal. Assim, são autotróficas e produtoras da biomassa que sustentará toda a teia alimentar.
Animais que se alimentam de partes vivas de plantas ou de algas são chamados herbívoros, no entanto, alguns desses podem complementar a dieta com carne, mas de forma bem esporádica.
Dentre os herbívoros, temos os frugívoros: aqueles que se alimentam de frutos, tal como alguns morcegos; nectívoros, tendo o néctar como fonte de energia, como determinadas borboletas; dentre outros.
Carnívoros, basicamente, tem como dieta animais herbívoros. O corpo desses indivíduos possui determinadas especializações – tal como garras e dentes afiados – que permitem caçar a presa, rasgar e triturar os tecidos animais de forma mais hábil. Escorpiões, leões, joaninhas (se alimentam de pulgões) e determinados parasitas são exemplos de animais com este tipo de dieta.
Onívoros se alimentam tanto de tecidos animais quanto vegetais. Um exemplo é o lobo guará: roedores, aves, anfíbios, répteis, caules, mel e frutos fazem parte de sua alimentação. Inclusive, o lobo possui um grande papel na dispersão da Solanum lycocarpum, planta conhecida popularmente como “lobeira”: ao defecar, libera em suas fezes as sementes do fruto ingerido.
Detritívoros são aqueles que se nutrem ingerindo matéria orgânica ou restos e partes mortas de outros seres. Urubus, hienas e determinados moluscos são alguns exemplos.
Observação: nas teias alimentares, tanto herbívoros quanto carnívoros, onívoros e detritívoros são considerados consumidores e seres heterotróficos.