PUBLICIDADE
O plantão psicológico é concebido como um espaço no qual qualquer pessoa que chegue até um profissional será atendida. A idéia central desta modalidade de atendimento é oferecer a quem procura a possibilidade de acolhimento e de ser ouvida. Á partir desta escuta, questões emergentes poderão ser trabalhadas. Não há temas ou questões que não serão abordadas. Qualquer questão que venha incomodar o cliente é uma questão importante. O plantão não tem como proposta o processo psicoterapêutico, se isto for considerado adequado, faz-se necessário encaminhar o paciente para um profissional terapeuta.
O plantão psicológico pode ser realizado em instituições, escolas, hospitais, clínicas e é destinado a pessoas que buscam um atendimento de apoio emergencial, em situações de crise como: tomadas de decisão, luto, ou qualquer outra situação que tire o equilíbrio momentâneo.
O plantão psicológico foi concebido baseado na Abordagem Centrada na Pessoa, de Carl Rogers, que, como o próprio nome diz, enfatiza a forma como o cliente utiliza sua capacidade de superar adversidades e fazer com elas resultem em crescimento pessoal.
A hipótese central da abordagem centrada na pessoa é que os indivíduos possuem dentro de si vastos recursos para a auto-compreensão e para modificação de seus auto-conceitos, de suas atitudes, de seu comportamento autônomo. Esses recursos podem ser ativados se houver um clima passível de definição, de atitudes psicológicas facilitadoras.
As características da abordagem centrada na pessoa são: autenticidade, aceitação e compreensão empática.
Patrícia Lopes