A Proclamação da República no Brasil foi influenciada por diversas doutrinas políticas e sociais. Dentre as principais, destacam-se o positivismo e o republicanismo.
O positivismo, difundido no Brasil por intelectuais como Benjamin Constant, defendia a ordem e o progresso social por meio da ciência e da razão. Os positivistas acreditavam na necessidade de um governo forte, centralizado e baseado em leis racionais para promover o desenvolvimento do país. A visão positivista sobre o progresso social e político era de modernização, racionalização e organização da sociedade.
Já o republicanismo, inspirado no modelo político da República dos Estados Unidos, rejeitava o sistema monárquico e defendia a igualdade de direitos, a democracia e a participação política do povo. Os republicanos brasileiros viam na República uma forma de eliminar os privilégios da nobreza e da escravidão, promovendo a igualdade e a justiça social. Sua visão do progresso social e político estava fundamentada na ideia de libertação do autoritarismo e na construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Essas doutrinas contribuíram significativamente para a proclamação da República no Brasil, que ocorreu em 15 de novembro de 1889.