O Império Egípcio se formou por volta de 3100 a.C., unindo as regiões do Alto e Baixo Egito. O Rio Nilo desempenhou um papel fundamental para essa civilização, pois suas cheias anuais permitiam a fertilização das terras e garantiam uma agricultura próspera, o que contribuiu significativamente para o desenvolvimento econômico e social do Egito.
As características religiosas egípcias eram marcadas pela crença na vida após a morte e na existência de vários deuses. A mumificação era um procedimento essencial para a preservação do corpo físico após a morte, a fim de garantir a jornada da alma para o além. Os egípcios acreditavam na existência de um julgamento pós-morte, no qual o coração do falecido era pesado em uma balança contra a pena da verdade. Aqueles que fossem considerados justos teriam sua alma guiada para o além pelo deus Anúbis.
Quanto aos principais monumentos funerários, destaca-se as pirâmides, como a Grande Pirâmide de Quéops, em Gizé, construídas como tumbas para os faraós. Além disso, os templos mortuários, como o Templo de Hatshepsut e o Vale dos Reis, onde eram enterrados os faraós do Novo Reino, são exemplos de importantes monumentos funerários no Egito Antigo.