Na avaliação dos portugueses, o que havia mais de valioso na região eram as especiarias, como pimenta, cravo, canela e noz-moscada, que eram muito cobiçadas na época devido ao seu alto valor no comércio internacional. As especiarias eram consideradas artigos de luxo e eram utilizadas para conservar alimentos, aromatizar bebidas e preparar remédios, além de serem símbolos de status social. A busca por novas rotas marítimas para chegar às Índias e obter especiarias foi uma das principais motivações para a expansão marítima e as grandes navegações promovidas pelos portugueses e outros povos europeus nos séculos XV e XVI.