O período do café no país se relaciona ao êxodo rural de diversas maneiras. Durante o período do café, que ocorreu principalmente entre o final do século XIX e início do século XX, houve um grande impulso na produção e exportação do café no Brasil. Isso demandou uma mão de obra intensiva nas áreas rurais, levando muitas pessoas a deixarem o campo em busca de trabalho nas plantações de café.
O êxodo rural ocorreu principalmente nas regiões onde a produção de café era mais expressiva, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A expansão das plantações e o aumento da demanda por trabalhadores nas lavouras de café levaram ao abandono das atividades agrícolas tradicionais e à migração das pessoas para as áreas produtoras de café.
Essa migração em massa do campo para as áreas de cultivo de café contribuiu para o crescimento urbano e industrial dessas regiões, uma vez que muitos migrantes passaram a trabalhar não apenas nas plantações, mas também em indústrias relacionadas ao processamento e exportação do café.
Além disso, o período do café também influenciou a formação das cidades e a infraestrutura das regiões produtoras. A construção de estradas de ferro, portos e a modernização das cidades foram impulsionadas pelo desenvolvimento da cultura do café.
No entanto, é importante ressaltar que o êxodo rural também teve consequências negativas para o país. Muitos trabalhadores rurais enfrentaram condições precárias de trabalho nas plantações de café, além de estarem sujeitos a jornadas exaustivas e baixos salários. Além disso, o crescimento desordenado das cidades e a concentração de riqueza nas mãos dos grandes produtores de café contribuíram para a desigualdade social e a exploração dos trabalhadores.
Em resumo, o período do café no país se relaciona ao êxodo rural devido à demanda por mão de obra nas plantações de café, levando muitas pessoas a abandonarem o campo em busca de trabalho nas áreas produtor
