Os governos da elite oligarquia se mantiveram no poder entre 1889 e 1930 principalmente através do controle político e econômico do país. As bases de apoio desses governos eram as oligarquias agrárias, que detinham poder econômico sobre grandes extensões de terra, produção agrícola e mão de obra.
Essas oligarquias, conhecidas como "coronéis", exerciam influência sobre a política local, utilizando práticas como o clientelismo e o patrimonialismo para garantir votos em troca de benefícios e favores. Além disso, mantinham alianças com outras elites regionais e influenciavam a composição do Congresso Nacional através de acordos políticos.
Os governos da elite oligárquica também atuavam com a manipulação das eleições, garantindo a perpetuação de seus interesses no poder. Através do voto de cabresto, por exemplo, coagiam eleitores a votarem em seus candidatos, controlando assim o processo eleitoral.
Dessa forma, a elite oligárquica conseguiu se manter no poder durante esse período, promovendo um sistema político marcado pelo autoritarismo, pela exclusão social e pela concentração de riqueza em mãos de poucos. A insatisfação popular e as pressões por reformas sociais foram crescentes, culminando na chamada Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder e marcou o fim da República Velha.