A evolução estelar é um processo complexo que envolve diversas etapas, dependendo da massa inicial da estrela. Para as gigantes vermelhas e anãs brancas, esse processo ocorre da seguinte forma:
- Gigantes Vermelhas: As gigantes vermelhas são estrelas de baixa a média massa que se encontram em estágios avançados de evolução. Durante a fase de gigante vermelha, a estrela expande e aumenta sua luminosidade devido ao esgotamento do hidrogênio em seu núcleo. Nessa fase, a estrela passa a fusionar hélio em carbono e oxigênio, o que causa a expansão de suas camadas externas e a formação de uma atmosfera mais fria. Eventualmente, a gigante vermelha perde suas camadas externas através de ventos estelares, formando uma nebulosa planetária e expondo seu núcleo, que se torna uma anã branca.
- Anã Branca: Uma vez que a gigante vermelha perde suas camadas externas, o núcleo quente e denso remanescente se contrai para formar uma anã branca. As anãs brancas são estrelas compactas e muito densas, compostas principalmente de carbono e oxigênio. Elas não possuem reações nucleares significativas em seu núcleo, apenas reações de contração gravitacional, o que as mantém luminosas por um longo período de tempo. Com o passar do tempo, as anãs brancas vão gradualmente esfriando e perdendo sua luminosidade, até se tornarem anãs negras, corpos estelares que não emitem mais luz visível.
Dessa forma, a evolução estelar para as gigantes vermelhas e anãs brancas é um processo fascinante que ilustra a diversidade e os estágios de vida das estrelas ao longo do tempo.