Em Kush, antigo reino africano localizado na região do atual Sudão, a política era caracterizada por um sistema monárquico. O rei, cujo título era "candace" no caso de uma rainha, exercia o poder absoluto sobre o reino, governando com o apoio de uma corte composta por nobres e conselheiros. A sucessão do trono era hereditária, passando de pai para filho, garantindo a continuidade da linhagem real.
Além disso, o rei de Kush também tinha o título de sumo sacerdote, o que demonstra a união entre poder político e religioso no reino. A religião desempenhava um papel fundamental na legitimidade do governo, com práticas ritualísticas realizadas para garantir a proteção divina sobre o reino.
A sociedade de Kush era organizada em diferentes estratos sociais, incluindo a classe nobre, a classe trabalhadora e os escravos. Os nobres desempenhavam um papel importante na administração do reino, enquanto a população em geral contribuía com o trabalho agrícola, principal atividade econômica do reino.
Em termos de relações externas, Kush estabeleceu laços comerciais e diplomáticos com outros reinos e impérios da região, como o Egito e a Núbia. Através dessas relações, Kush conseguiu expandir seu poder e influência, tornando-se um importante centro político e econômico na região do Alto Nilo.