As revoluções do século XVIII, como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, utilizaram o recurso do romantismo de diferentes maneiras. O romantismo foi um movimento cultural e artístico que valorizava a emoção, a liberdade individual e a natureza, em contraste com o racionalismo e a rigidez das tradições do Iluminismo.
Na Revolução Francesa, por exemplo, o romantismo foi utilizado como uma ferramenta para inspirar os revolucionários a lutar contra a monarquia absolutista e a buscar a liberdade e a igualdade para todos os cidadãos. Os ideais românticos de fraternidade, justiça e liberdade influenciaram muitos dos líderes e pensadores da época, alimentando o fogo da revolução.
Já na Revolução Industrial, o romantismo surgiu como uma resposta às duras condições de trabalho nas fábricas e à alienação do ser humano diante da mecanização da sociedade. Os artistas românticos retratavam a natureza como uma fonte de inspiração e beleza, buscando resgatar a conexão perdida entre o homem e o ambiente natural.
Em resumo, as revoluções do século XVIII utilizaram o recurso do romantismo para promover valores como a liberdade, a igualdade e a conexão com a natureza, mobilizando as massas e inspirando mudanças sociais e políticas significativas.