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O uso da camisinha, desconsiderando a abstinência sexual, é o único método contraceptivo capaz de prevenir não só a AIDS, mas uma gama de doenças sexualmente transmissíveis; quando utilizada em todas as modalidades sexuais (genital, oral e anal). Assim, compreender como se faz o uso desta é necessário.
Para garantir a segurança, é importante que o preservativo em questão seja de qualidade, e que não tenha ultrapassado o prazo de vencimento. Além disso, nunca deve-se utilizar vaselina ou outro tipo de óleo para lubrificação: prefira camisinhas que já contenham substâncias especiais para este fim, ou adquira lubrificantes especiais, à base de água.
Procedimentos de uso:
A camisinha deve ser colocada quando o pênis estiver ereto, antes da penetração. Para tal, é necessário abrir a embalagem, delicadamente, com as mãos.
Importante: Nunca utilizar tesoura, dentes ou outros métodos alternativos, uma vez que podem rasgar o preservativo, inutilizando-o.
Após a retirada da embalagem, coloca-se a camisinha sobre o pênis, sem deixar que entre ar. Como medida de segurança, pressione ou dê uma leve torcida na ponta desta com uma mão; enquanto desenrola a camisinha com a outra mão. O preservativo deve cobrir todo o comprimento do pênis, até sua base (próximo aos pelos).
Importante: também é necessário evitar a entrada de ar enquanto desenrola a camisinha no pênis, já que isso propicia seu rompimento. Caso ocorra, deverá ser feita a substituição.
Após a ejaculação, o preservativo deve ser retirado pela borda, com o pênis ainda ereto. Embrulhe-a em papel higiênico e descarte o material no lixo.
Importante: dar um nó na abertura da camisinha evita a possível contaminação do lixo, protegendo o ambiente e pessoas que poderão manuseá-lo. Além disso, a camisinha não deve ser jogada no vaso sanitário, pois poderá entupi-lo.
Também vale lembrar:
- Abrir a embalagem somente quando for utilizá-la.
- Não utilize mais de uma vez a mesma camisinha.
- Existem no mercado várias marcas de preservativos que contêm espermicida, potencializando ainda mais o efeito contraceptivo desses.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia