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Micose

Micose: infecção fúngica bastante incômoda
Micose: infecção fúngica bastante incômoda
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Micoses são infecções incômodas e resistentes, causadas por aproximadamente 100 espécies diferentes de fungos, algumas vezes confundidas com alergias ou mesmo hanseníase. Alimentando-se de gordura e/ou queratina presentes no corpo, os fungos desenvolvem-se quando encontram situações propícias para tal, como alta umidade e calor; ou quando a imunidade da pessoa está comprometida. No primeiro caso, geralmente se trata de uma infecção superficial. No segundo, pode atingir órgãos internos, sendo então classificada como uma infecção profunda. Imunodeprimidos, como portadores do vírus da AIDS, ou mesmo pessoas internadas em UTIs estão mais propensas a adquiri-la.

Além de causar desconforto e alterações estéticas, esses fungos propiciam também a entrada de outros patógenos, como bactérias. Tal situação é bastante comum no caso de frieiras (também chamadas de pé de atleta). Assim como as micoses das mãos, estas se apresentam na maioria das vezes como fissuras, descamações, ou vesículas localizadas entre os dedos.

Outra manifestação desses patógenos é a tinha crural, encontrada de forma mais frequente entre as coxas, principalmente durante o verão; a de couro cabeludo, apresentando-se como placas com descamação, com ou sem pus; tinha de barba, com bordas bem definidas; e tinha de corpo, avermelhada e com microvesículas. Além disso, unhas também podem ser acometidas pelos fungos, dando aspecto grosseiro às mesmas: são as onicomicoses.

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Fungos típicos da constituição normal de nosso corpo também são capazes de provocar micoses, quando algum fator propicia seu crescimento exagerado. É o caso da Malassezia furfur e da Candida alicans.

A primeira provoca lesões arredondadas, escamosas e de coloração variável, geralmente presentes em locais pilosos. Oleosidade e suor excessivos propiciam sua proliferação demasiada. Já a segunda é responsável pelos sapinhos e candidíase. Mucosa oral, dobras da pele, unhas, cantos da boca e região vulvovaginal são os locais mais frequentemente afetados por ela.

Prevenção:

• Enxugar bem o corpo, após o banho.
• Preferir usar roupas feitas com fibras naturais, como o algodão, já que ele não retém o suor; e calçados abertos, pelo mesmo motivo.
• Usar luvas ao entrar em contato com o solo.
• Não entrar em contato com lesões micóticas de animais ou pessoas infectadas.
• Não utilizar roupas, toalhas, materiais de manicure, dentre outros, que não sejam de uso individual.
• Evitar andar descalço em pisos úmidos ou públicos.
• Cuidados especiais aos pacientes imunodeprimidos.

Diagnóstico:

Suspeitas de micose devem ser analisadas pelo médico dermatologista. Na maioria dos casos, apenas pelo aspecto em que se apresentam as lesões, a infecção já é diagnosticada. Entretanto, há situações em que é necessária a análise da lesão e, para tal, é necessário que se colha o material.

Tratamento:

Geralmente é demorado. Pode ser requerido apenas o uso de pomadas locais, ou também a utilização de medicamentos via oral.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Escritor do artigo
Escrito por: Mariana Araguaia Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

ARAGUAIA, Mariana. "Micose"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/micose.htm. Acesso em 28 de março de 2024.

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