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Durante o funcionamento de um reator nuclear, isótopos radioativos extremamente perigosos, como césio, estrôncio, iodo, criptônio e plutônio, são criados e posteriormente descartados. Se esse rejeito for tratado indevidamente pode provocar sérios riscos à humanidade, pois abrange todo material que não pode ser reutilizado e que contém elementos radioativos. O lixo atômico não pode ser tratado como lixo comum.
Existem três categorias de lixo atômico: resíduo de alto nível (HLW, de high level waste); resíduo de nível intermediário (ILW, intermediate level waste) e resíduo de baixo nível (LLW, de low level waste), indicando o grau de nocividade de cada resíduo atômico. Portanto, o HLW é o mais perigoso de todos, ele deve ser devidamente isolado, como mostra o artigo Lixo nuclear: perigo!
O ILW é de risco intermediário e o LLW é o menos perigoso de todos, o que não quer dizer que seja inofensivo, ele deve ser devidamente tratado para que não ofereça ameaça.
Tomando consciência do cuidado que devemos ter com lixos radioativos, resta-nos uma pergunta: onde depositar o lixo atômico? Uma vez que a radioatividade desses rejeitos se prolonga por milhares de anos e é extremamente nociva aos seres vivos, resta buscar ajuda aos órgãos competentes para um descarte adequado.
Geralmente o lixo atômico é colocado em caixas de concreto com paredes espessas e só então lançado ao mar, porém, é impossível garantir proteção ao conteúdo radioativo. As caixas tendem a se deteriorar com o tempo e expor novamente a radiação, o que é preocupante aos especialistas, considerando as gerações futuras.
Por Líria Alves
Graduada em Química