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Isótopos instáveis têm seus núcleos rompidos (partidos) facilmente em razão da instabilidade atômica.
Para demonstrar a desintegração nuclear tomemos como exemplo o isótopo Urânio (U– 238): quando seu núcleo se rompe ele produz inicialmente Tório (Th-234), em seguida este também se desintegra produzindo Protactínio (Pa-234). E o processo não para, continua até completar 14 etapas e produzir Chumbo (Pb-206). O Chumbo é estável e, portanto, a desintegração é finalizada.
Para entender melhor este contexto é importante nos atentarmos para dois fatores:
1. Por que um isótopo se desintegra? O núcleo atômico é carregado de prótons (partículas positivas), que ocupam grande parte do pequeno espaço disponível. Como partículas de cargas iguais se repelem, a tendência dos prótons é tentar tomar o maior espaço possível, o que causa um rompimento do núcleo. A força que une as partículas não é capaz de manter este atrito.
2. Como saber se um átomo é instável? Todos os elementos instáveis possuem 84 prótons. Em alguns casos o elemento possui menos prótons e também é radioativo por que a taxa nêutron/próton é muito baixa, tornando-o instável.
Por Líria Alves
Graduada em Química